Fragrância
datada e com cheiro dos anos 90, a nostálgica colônia Tommy pode ser
considerada uma verdadeira máquina do tempo. Assim como o Discman, celular
StarTac ou um pôster da dupla Sandy e Jr, borrifar Tommy Cologne na pele nos
remete a uma época passada que não queremos viver mais.
Tommy
se propõe a ser uma fragrância cítrica aromática para homens, mas que flerta com o unissex. Foi lançado em
1995 e criado por Annie Buzantian e Alberto Morillas. Poderia listar as notas
aqui, mas seria perda de tempo. Simplificando, cheira como uma torta de maçã
verde picante. Não se trata de um cheiro ruim, apesar de uma leve nuance de repelente
de mosquitos que surge nas notas de saída. De forma alguma é indicado para
maiores de 17 anos. Excessivamente juvenil, é um aroma que lembra limpos
adolescentes americanos virgens. A virilidade passou longe por aqui. Considero-o um perfume chato e dispensável,
com projeção máxima de 45 minutos, ficando bem rente à pele por mais 2 horas antes de
desaparecer completamente.
Sutil em demasia para o desempenho noturno, e forte para ser considerado fresco, só deve ser
utilizado em climas amenos. Mesmo sem ser doce consegue ser bastante enjoativo.
Não recomendo a compra cega.
Aroma: 6/10
Fixação: 3/10
Projeção: 3/10
Versatilidade: 5/10
Sugestão de uso: 18 borrifadas
Versatilidade: 5/10
Sugestão de uso: 18 borrifadas
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Tommy, é uma colônia, mas poderia ser vendido como aromatizador de ambientes. |
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